Imagem: Facebook/Senado/Reprodução
O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Carlos Veras, relatou que o órgão fará avaliação da necessidade de realizar diligência ao Rio de Janeiro para o acompanhamento da investigação de assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, que ocorreu no último dia 24/01, em um quiosque na Barra da Tijuca.
Segundo o deputado, além da possibilidade de diligência, o Governo do Rio de Janeiro, a Polícia Civil e o Ministério Público foram acionados para a apuração do crime. A solicitação foi feita junto do também deputado Orlando Silva. “Ele era um refugiado, negro e foi vítima de um crime bárbaro. As imagens das agressões são chocantes”, disse Veras à Folha de São Paulo.
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Segundo o Extra, após encontro entre representantes da Câmara dos Deputados e das comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa com os familiares da vítima, houve um compromisso de que elas irão auxiliar no acesso ao inquérito que investiga o assassinato, já que o advogado que representa a família, Dr. Rodrigo Monteiro, não conseguiu.
Ainda, a deputada Dani Monteiro informou que os parlamentares buscarão medidas para garantir a segurança de Lotsove, a mãe de Moïse – após conversas da Câmara dos Deputados e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Alerj) com os familiares da vítima. Entre as alternativas, um programa de proteção de direitos humanos e também a mudança de endereço dela e dos outros três filhos, que moram em um local de risco. As comissões também se comprometeram em tentar garantir apoio para tratamento da saúde mental e alimentação da família.
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